quinta-feira, 3 de abril de 2008

Beleza verdadeira

Se bela,

Fosse pra sempre minha
Ainda que o pôr-do-sol sejas inquieto
Teria em trova, devaneio e verso
A arte do raiar de um novo dia
Em meio ao caos e a cobiça

Egoísta eu,
De amar-te por inteiro
Ser autor de um conto lancinante
É meu punho fraco
Que me entrega de pranto e fardo
A falta de tê-la como amor,
E mais ainda como amante

Teclas em vão batem
Redes e raios de tecnologia
Que não substituem os pulsos ágeis
Que aceleram ao vê-la

Pela vida, eterna e infinita
Pelo longo e árduo caminho
Certeza tenho,
Que conquistá-la é meu ofício.

Jay Khyl

2 comentários:

Nielle38 disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nielle38 disse...

"...Teclas em vão batem
Redes e raios de tecnologia
Que não substituem os pulsos ágeis
Que aceleram ao vê-la..."

Esta parte em especial, eu amei, linda a forma que vc escreve seus poemas! Meus parabéns...